O apóstolo Paulo estava preso e às portas do martírio sob Nero, mas estava em paz e alegre no Seu Deus.
Ele desejava somente ter mais de Cristo, como fizera durante toda a sua vida ministerial. Estava portanto pleno, contente, apesar de ter sido privado de sua liberdade para estar reunido com a Igreja pregando o evangelho.
Ele desejava somente ter mais de Cristo, como fizera durante toda a sua vida ministerial. Estava portanto pleno, contente, apesar de ter sido privado de sua liberdade para estar reunido com a Igreja pregando o evangelho.
Muitos haviam lhe abandonado, conforme ele afirmou no final de II Timóteo 1, mas podia se alegrar pelos poucos que haviam permanecido fielmente ao seu lado. Prova que eram vasos de honra com os quais Deus poderia contar no prosseguimento da obra do evangelho depois que ele fosse convocado a estar para sempre na Sua presença. A obra do evangelho prosseguiria. Não poderia ser paralisada porque o Senhor sempre terá estes vasos de honra que são fiéis em fazer toda a Sua vontade, e que não amam a própria vida mesmo em face da morte.
Os que são fiéis a Deus e que sustentam o testemunho do verdadeiro evangelho na terra, têm muitas aflições e sofrimentos, e por isso devem aprender a serem coparticipantes destas aflições do evangelho a que Paulo se refere, isto é, que são resultantes dele.
Nisto encontrarão conforto e alívio mútuos, por saberem que estes sofrimentos se cumprem entre todos aqueles que servem verdadeiramente a Deus com uma consciência pura.
Assim, todos os que estão empenhados numa obra de Deus verdadeira devem estar preparados para sofrer aflições, que lhes virão tanto por resistência dos principados e potestades, quanto por permissão divina para provação da fé dos Seus servos, de modo que sejam achados humildes e dependentes dEle em todas as coisas, enquanto permanecem fiéis e contentes em toda e qualquer circunstância.
Deus quer salvar almas, quer fazer avançar a pregação, mas deseja sobretudo ensinar aos Seus filhos estas lições de obediência a Ele, pela renúncia às suas próprias vontades, sentimentos e emoções.
Isto significa que se o lugar de reunião para a adoração estiver cheio ou vazio, com as pessoas alegres ou tristes, não importa, você estará lá fielmente pregando e ensinando o verdadeiro evangelho, estando contente com o Seu Deus; ou mesmo que se levantem contra você e digam todo o mal e mentira contra você, não ficará detido por isto, mas levará a obra de Deus adiante.
Paulo estava preso e seria morto, mas disse a Timóteo que a pregação do evangelho não poderia parar.
Com isto ele comprovou que o que importa não é vivermos para cumprir o que seja do nosso próprio interesse, mas aquilo que é do interesse de Deus, e o principal interesse do Senhor em relação a este mundo é dar vida aos que estão mortos espiritualmente, e isto somente pode ser feito através da pregação do evangelho de Cristo.
Com isto ele comprovou que o que importa não é vivermos para cumprir o que seja do nosso próprio interesse, mas aquilo que é do interesse de Deus, e o principal interesse do Senhor em relação a este mundo é dar vida aos que estão mortos espiritualmente, e isto somente pode ser feito através da pregação do evangelho de Cristo.
Por isso a obra não pode parar, ainda que alguns de nós sejamos paralisados por prisões, por morte ou seja pelo que for. O propósito do evangelho é a nossa salvação. Uma salvação que consiste numa chamada para sermos santos, conforme se vê no verso 9: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação…”. Tanto que se afirma na Palavra que sem santificação ninguém verá o Senhor.
O evangelho que nós pregamos foi planejado por Deus antes mesmo de ter criado os céus e a terra, e o próprio homem. Então a proclamação do evangelho é um dever para todos aqueles que foram salvos, especialmente para os ministros que são chamados por Deus para tal propósito. Jesus venceu a morte e trouxe luz, imortalidade e vida pelo evangelho.
Importa pois que se dê a todos o testemunho de fé da vitória da Sua vida ressurrecta sobre a morte.
Deus confiou à Igreja (não instituição ou organização, mas ao corpo vivo de crentes) o bom depósito das sãs palavras do evangelho de Cristo, o qual deve ser guardado pelo Espírito Santo que em nós habita.
É pela Palavra verdadeira do evangelho que Deus pode gerar vida espiritual e santidade nos que são salvos. Não se pode libertar, dar vida, e santificar a não ser por meio da verdade. E a verdade está em Cristo Jesus, na Palavra do evangelho revelada a nós.
Deus confiou à Igreja (não instituição ou organização, mas ao corpo vivo de crentes) o bom depósito das sãs palavras do evangelho de Cristo, o qual deve ser guardado pelo Espírito Santo que em nós habita.
É pela Palavra verdadeira do evangelho que Deus pode gerar vida espiritual e santidade nos que são salvos. Não se pode libertar, dar vida, e santificar a não ser por meio da verdade. E a verdade está em Cristo Jesus, na Palavra do evangelho revelada a nós.
Se a doutrina pregada não for a sã doutrina será impossível ter vidas santificadas, saudáveis espiritualmente, por causa da nossa pregação e ensino. Ao contrário, uma doutrina imperfeita produzirá vidas espirituais defeituosas e enfermas. Daí ser ordenado que se mantenha o depósito das sãs palavras, conforme foram reveladas pelo Senhor, a Paulo e aos demais apóstolos.
Há virtude curativa somente na palavra que for verdadeiramente conforme a sã doutrina. A sã doutrina é portanto uma joia inestimável de infinito valor que deve ser adequadamente guardada. Esta guarda foi confiada por Deus a todos os cristãos, especialmente aos ministros do evangelho. Importa portanto que este depósito da verdade seja preservado no testemunho das nossas próprias vidas santificadas por esta verdade, de maneira que seja guardada pura e integralmente, conforme convém ser e como é da vontade de Deus.
Não admira que o Senhor mesmo proíba em tantas passagens da Bíblia que nada seja acrescentado ou retirado da Sua Palavra revelada escrita, exatamente para que não se perca esta integridade e pureza.
Aqueles que haviam apostatado da fé, não poderiam de modo algum preservar a pregação da verdade e é por isto que Paulo fez menção deles.
Aqueles que haviam apostatado da fé, não poderiam de modo algum preservar a pregação da verdade e é por isto que Paulo fez menção deles.
Ele não queria enfatizar o fato de ter sido abandonado por eles, mas mostrar a Timóteo que há necessidade que os vasos de honra permaneçam como vasos de honra para preservação do testemunho da verdade do evangelho, porque não são poucos os que recuam na fé e se tornam por conseguinte, imprestáveis para os propósitos de Deus.
Os que apostatam da fé, apostatam também da doutrina de Cristo.
"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."
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